Como aqui vim a escrever durante estes mais de dois últimos anos, Portugal esteve a ser conduzido para a tragédia económica, financeira e social. Aqui escrevi já há mais de um ano um artigo que intitulei de “PREC 2009 – Podridão Reaccionária em Curso”, onde defendia que o País estava a caminhar a passos largos para uma situação económica e financeira que seria tragicamente de podridão e de empobrecimento das actuais e futuras gerações.
Chegámos agora em Setembro de 2010 ao ponto final, o da ruptura, em que não há para onde olhar e fugir da triste condição em que todos nós que ficarmos nestas fronteiras nacionais vamos viver.
No topo desta condução política miserável está um homem pequeno, muito pequeno, arrogante, ilusionista, facilmente prestidigitador da realidade, versátil a prometer e a trair a sua palavra. Agora, no limite desta usura das capacidades de confiar dos portugueses que esta indigente governação criou, fruto das copiosas mentiras e encenações, das falsas vitimizações, dos enredos pessoais mal contados e atirados para debaixo dos tapetes do regime, tudo apanágios indesmentíveis do actual Primeiro-Ministro, Portugal está no fim da linha da sobrevivência financeira, económica, e mesmo soberana.
E de mais uma manobra inqualificável, o timoneiro desta obra desgraçada tenta passar as suas responsabilidades para outros, para aqueles que ainda há poucos meses lhe confiaram um plano de salvaguarda desta desdita e do já então previsível toque de finados deste regime.
Agora, em meios de Outubro de 2010, o que está na ordem dos termos desta conjuntura é não apenas um qualquer Orçamento de Estado mas, isso sim, a salvaguarda da natureza e da vigência do actual regime político. Mas porquê?
Porque agora não é mais sustentável aguentar uma comunidade de políticos de esquerda que, tendo governado Portugal durante mais de uma década, desfiguraram os valores e os comportamentos morais que a Nação considera aceitáveis, que se instituíram regalias e direitos injustificáveis, que desbarataram despudoradamente os dinheiros dos contribuintes, que aumentaram enormemente os impostos para fazerem deles o que entenderam, que viveram pendurados no Estado de que se tornaram seus absolutos capitães donatários.
O regime destes senhores da esquerda nacional, socialistas como se qualificam, criou uma cornucópia de imoralidades e de desbaratamento dos recursos nacionais, com uma enorme corte de correligionários e apaniguados montados na coisa e dinheiros públicos, e decidindo obras majestosas que transportam encargos incomportáveis para as próximas décadas e gerações de portugueses. E que condenam, numa despreocupada indiferença de justiça para com os mais fracos, ao empobrecimento as novas camadas de pensionistas e reformados aos quais o Estado não poderá futuramente garantir os níveis anteriores de rendimentos que atribuiu a outras gerações.
Perante este absoluto descalabro do regime, servido pela constante narrativa dos direitos inalienáveis e pela raiz utópica que a actual Constituição contém, que fazem ou dizem muitos dos principais dignitários ou donatários desse regime?
Mário Soares, que até há poucos meses estava indiferente e defensor da governação actual do seu camarada Sócrates, vem agora dizer repentinamente que a situação é muito séria. E que é necessário haver um entendimento para o tal Orçamento salvador.
E os tais paradigmas que ele defendia como necessários para um novo socialismo democrático na Europa e em Portugal e as responsabilidades desta condução mentirosa e para a tragédia ficam com quem?
Será que o Dr. Soares pensa agora de uma penada e viravolta que tudo isso fica apenas com o PSD e o Dr. Passos Coelho que deverá aceitar os ditames do Engenheiro Sócrates que até está a fazer o que é necessário imagine-se?
Mas também o antigo Presidente Jorge Sampaio, outro socialista bem à esquerda e que agora patrocina a candidatura do poeta Alegre a Belém, vem agora dizer bem alto e a plenos pulmões que estamos sobre uma linha ténue e que agora “já não existe mais vida para além do défice”. E que tudo está bem mais do lado do PSD e do Dr. Passos Coelho.
É este em inícios de Outubro, e deste Outono na nossa vida nacional e do seu regime, o coro diário e agora mediaticamente bem audível dos principais capitães donatários do regime, que agora acordaram da sua sonolência para os entendimentos indispensáveis de salvação da Pátria. Para a tal “Hora da Verdade” da Dra. Manuela Ferreira Leite de Setembro de 2009, lembrar-se-ão?
Mas estes são os mesmos donatários do regime, a que se juntam outros e outros mais menores na sua doação ao sistema que governa, que nada dizem agora como não disseram ao longo de todos estes últimos anos de governação socrática, sobre a respectiva volúpia dos gastos do estado socialista do Engenheiro Sócrates, das suas tendências megalómanas que deixarão o país entregue nas próximas décadas ao pagamento de dívidas colossais e ao de uma divida pública que terá encargos de juros anuais superiores ao que serão nessas datas as despesas de educação (5 ou mais mil milhões de juros ao ano em mais de uma década provavelmente), que certamente impedirão muita despesa iminentemente social, como o aumento aceitável e justo das pensões e reformas mais frágeis, ou tornarão improváveis muitos pequenos investimentos públicos reprodutivos e de proximidade nas nossas cidades e vilas de norte a sul, ou colocarão em causa certamente o sustento dos aumentos das despesas com o Serviço Nacional de Saúde ou com o Sistema Público da Educação.
Estas “boas almas salvadoras da Pátria”, os tais capitães donatários do regime e os seus adjuntos menores nesta salvação de vigésima quinta hora, que agora acordaram para o toque de finados da prestação socrática e socialista, e que assim vêem ameaçado o seu regime de um Estado superpotente e assistencialista que sempre defenderam em nome das utopias constitucionais e ideológicas que professaram e professam, querem agora “levantar-se de novo no seu esplendor” dos direitos inesgotáveis e graciosos – pagos pela falta de iniciativa, de economia e competitividade, de trabalho, de deveres e responsabilidades.
Chegaram tarde estes arautos do compromisso e da coesão, da ética da responsabilidade, da táctica de salvação temporária da República Portuguesa!
Portugal exige, tem de exigir, muito mais ao Governo e ao seu Engenheiro líder. A hora é a de cumprir Portugal e a de obrigar o Primeiro-Ministro a governar o País em nome dos interesses dos portugueses e não dos seus e da sua sobrevivência agora ou amanhã nos corredores do poder. Porque o Engenheiro socialista conduziu Portugal, com a sua teimosia, o seu ilusionismo, a sua inveracidade, a sua obstinação, e a sua falta completa de estratégia e de sentido de Estado e do futuro dos portugueses, a uma situação de tragédia anunciada.
Aos ditos capitães donatários do regime que agora se perfilam nos meios de comunicação, como os antigos Presidentes Mário Soares ou Jorge Sampaio, que são e sempre serão socialistas e correligionários políticos do actual Primeiro-Ministro, o que deveriam fazer agora, se ainda pensam poder salvar o seu regime, é toda a pressão sobre o seu camarada Engenheiro Sócrates para que negoceie com todos os que querem apresentar caminhos de futuro para Portugal, e sobretudo com aqueles que têm uma estratégia que permita inverter o caminho suicidário em que o País foi colocado. Está na hora, isso sim, de Sócrates assumir aquilo que deve e de respeitar escrupulosamente os deveres e os compromissos que vai ter de assumir não apenas com a oposição política parlamentar mas com o País e os portugueses. Por uma vez terá de ser assim estrita e obrigatoriamente!
José Pinto Correia, Economista
Chegámos agora em Setembro de 2010 ao ponto final, o da ruptura, em que não há para onde olhar e fugir da triste condição em que todos nós que ficarmos nestas fronteiras nacionais vamos viver.
No topo desta condução política miserável está um homem pequeno, muito pequeno, arrogante, ilusionista, facilmente prestidigitador da realidade, versátil a prometer e a trair a sua palavra. Agora, no limite desta usura das capacidades de confiar dos portugueses que esta indigente governação criou, fruto das copiosas mentiras e encenações, das falsas vitimizações, dos enredos pessoais mal contados e atirados para debaixo dos tapetes do regime, tudo apanágios indesmentíveis do actual Primeiro-Ministro, Portugal está no fim da linha da sobrevivência financeira, económica, e mesmo soberana.
E de mais uma manobra inqualificável, o timoneiro desta obra desgraçada tenta passar as suas responsabilidades para outros, para aqueles que ainda há poucos meses lhe confiaram um plano de salvaguarda desta desdita e do já então previsível toque de finados deste regime.
Agora, em meios de Outubro de 2010, o que está na ordem dos termos desta conjuntura é não apenas um qualquer Orçamento de Estado mas, isso sim, a salvaguarda da natureza e da vigência do actual regime político. Mas porquê?
Porque agora não é mais sustentável aguentar uma comunidade de políticos de esquerda que, tendo governado Portugal durante mais de uma década, desfiguraram os valores e os comportamentos morais que a Nação considera aceitáveis, que se instituíram regalias e direitos injustificáveis, que desbarataram despudoradamente os dinheiros dos contribuintes, que aumentaram enormemente os impostos para fazerem deles o que entenderam, que viveram pendurados no Estado de que se tornaram seus absolutos capitães donatários.
O regime destes senhores da esquerda nacional, socialistas como se qualificam, criou uma cornucópia de imoralidades e de desbaratamento dos recursos nacionais, com uma enorme corte de correligionários e apaniguados montados na coisa e dinheiros públicos, e decidindo obras majestosas que transportam encargos incomportáveis para as próximas décadas e gerações de portugueses. E que condenam, numa despreocupada indiferença de justiça para com os mais fracos, ao empobrecimento as novas camadas de pensionistas e reformados aos quais o Estado não poderá futuramente garantir os níveis anteriores de rendimentos que atribuiu a outras gerações.
Perante este absoluto descalabro do regime, servido pela constante narrativa dos direitos inalienáveis e pela raiz utópica que a actual Constituição contém, que fazem ou dizem muitos dos principais dignitários ou donatários desse regime?
Mário Soares, que até há poucos meses estava indiferente e defensor da governação actual do seu camarada Sócrates, vem agora dizer repentinamente que a situação é muito séria. E que é necessário haver um entendimento para o tal Orçamento salvador.
E os tais paradigmas que ele defendia como necessários para um novo socialismo democrático na Europa e em Portugal e as responsabilidades desta condução mentirosa e para a tragédia ficam com quem?
Será que o Dr. Soares pensa agora de uma penada e viravolta que tudo isso fica apenas com o PSD e o Dr. Passos Coelho que deverá aceitar os ditames do Engenheiro Sócrates que até está a fazer o que é necessário imagine-se?
Mas também o antigo Presidente Jorge Sampaio, outro socialista bem à esquerda e que agora patrocina a candidatura do poeta Alegre a Belém, vem agora dizer bem alto e a plenos pulmões que estamos sobre uma linha ténue e que agora “já não existe mais vida para além do défice”. E que tudo está bem mais do lado do PSD e do Dr. Passos Coelho.
É este em inícios de Outubro, e deste Outono na nossa vida nacional e do seu regime, o coro diário e agora mediaticamente bem audível dos principais capitães donatários do regime, que agora acordaram da sua sonolência para os entendimentos indispensáveis de salvação da Pátria. Para a tal “Hora da Verdade” da Dra. Manuela Ferreira Leite de Setembro de 2009, lembrar-se-ão?
Mas estes são os mesmos donatários do regime, a que se juntam outros e outros mais menores na sua doação ao sistema que governa, que nada dizem agora como não disseram ao longo de todos estes últimos anos de governação socrática, sobre a respectiva volúpia dos gastos do estado socialista do Engenheiro Sócrates, das suas tendências megalómanas que deixarão o país entregue nas próximas décadas ao pagamento de dívidas colossais e ao de uma divida pública que terá encargos de juros anuais superiores ao que serão nessas datas as despesas de educação (5 ou mais mil milhões de juros ao ano em mais de uma década provavelmente), que certamente impedirão muita despesa iminentemente social, como o aumento aceitável e justo das pensões e reformas mais frágeis, ou tornarão improváveis muitos pequenos investimentos públicos reprodutivos e de proximidade nas nossas cidades e vilas de norte a sul, ou colocarão em causa certamente o sustento dos aumentos das despesas com o Serviço Nacional de Saúde ou com o Sistema Público da Educação.
Estas “boas almas salvadoras da Pátria”, os tais capitães donatários do regime e os seus adjuntos menores nesta salvação de vigésima quinta hora, que agora acordaram para o toque de finados da prestação socrática e socialista, e que assim vêem ameaçado o seu regime de um Estado superpotente e assistencialista que sempre defenderam em nome das utopias constitucionais e ideológicas que professaram e professam, querem agora “levantar-se de novo no seu esplendor” dos direitos inesgotáveis e graciosos – pagos pela falta de iniciativa, de economia e competitividade, de trabalho, de deveres e responsabilidades.
Chegaram tarde estes arautos do compromisso e da coesão, da ética da responsabilidade, da táctica de salvação temporária da República Portuguesa!
Portugal exige, tem de exigir, muito mais ao Governo e ao seu Engenheiro líder. A hora é a de cumprir Portugal e a de obrigar o Primeiro-Ministro a governar o País em nome dos interesses dos portugueses e não dos seus e da sua sobrevivência agora ou amanhã nos corredores do poder. Porque o Engenheiro socialista conduziu Portugal, com a sua teimosia, o seu ilusionismo, a sua inveracidade, a sua obstinação, e a sua falta completa de estratégia e de sentido de Estado e do futuro dos portugueses, a uma situação de tragédia anunciada.
Aos ditos capitães donatários do regime que agora se perfilam nos meios de comunicação, como os antigos Presidentes Mário Soares ou Jorge Sampaio, que são e sempre serão socialistas e correligionários políticos do actual Primeiro-Ministro, o que deveriam fazer agora, se ainda pensam poder salvar o seu regime, é toda a pressão sobre o seu camarada Engenheiro Sócrates para que negoceie com todos os que querem apresentar caminhos de futuro para Portugal, e sobretudo com aqueles que têm uma estratégia que permita inverter o caminho suicidário em que o País foi colocado. Está na hora, isso sim, de Sócrates assumir aquilo que deve e de respeitar escrupulosamente os deveres e os compromissos que vai ter de assumir não apenas com a oposição política parlamentar mas com o País e os portugueses. Por uma vez terá de ser assim estrita e obrigatoriamente!
José Pinto Correia, Economista
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