Laurentino e Madail são os maiores do nosso futebol. Mandam, comandam e desmandam. Eles são estrategas, guerreiros, generais, samurais, semi-deuses, talvez mesmo deuses. Vencem e convencem. Pensam e repensam, definem caminhos, edificam soluções, tudo o que engrandece o nosso futebol nacional. Eles repousam no Além, onde tudo é eterno e incomensurável. São dignos de adoração estes nossos deuses do desporto-rei.
Somos pois todos nós grandes neste desporto, dos maiores de todo o mundo, invencíveis e invulneráveis em qualquer campo e batalha. Temos aqueles dois líderes de um calibre inigualável: no Governo e na FPF. Laurentino e Madail: “A Díade Luminosa”!
Somos pois todos nós grandes neste desporto, dos maiores de todo o mundo, invencíveis e invulneráveis em qualquer campo e batalha. Temos aqueles dois líderes de um calibre inigualável: no Governo e na FPF. Laurentino e Madail: “A Díade Luminosa”!
Por isso, se alguma coisa corre menos bem no nosso futebol nada lhes pode ser atribuído. Eles têm de sarar, de sanar, de sanear as feridas abertas. O que importa mesmo é que não restem quaisquer dúvidas, por mínimas que sejam, de que aqueles prestimosos dirigentes repuseram ou vão repor o futebol luso de novo no bom caminho. Nem que para tal seja eventualmente necessário produzir uma qualquer “inventona” ou intentona contra um qualquer senhor treinador, sem qualquer lustro e magnificência, temeroso e racionalista em demasia, que barre essa caminhada luminosa rumo ao futuro da vitória. Nike é, tem de voltar a ser, a deusa-mãe destes novos tempos, por consequência.
O povo, o grande e sábio povo do futebol nacional, aquela mole humana que enfrenta todos os desafios e dissabores em honra da ditosa selecção de todos nós, comprará provavelmente mais uma narrativa grandiosa de um novo alvorecer. Ganharemos tudo à partida como sempre, uma vez mais, só há que lavar a casa e extirpar o incómodo. No caso vertente esse “tumor pestilento” chama-se Carlos Queirós, e não percebe nada de futebol, não tem perfil de treinador, não teve passado e não terá futuro, não sabe liderar, é malcriado e desbocado, um “canalha”, portanto, que não tem a menor estatura para continuar ao leme de tão grandioso barco luso. Será apeado obviamente em nome dos mais elevados interesses da Nação e da Santa Aliança que ainda em tempo se deu à forja.
Madail e Laurentino, esses insignes, esses virtuosos e decentes em extremo, continuarão na proa da Nau por mais uns bons anos. Prometendo e gastando e gastando o que for preciso para darem ao nosso “povão futebolístico e futeboleiro” novos desígnios, alvitrando sonhos e ilusões que nem cabem no nosso jardim do éden. E até se enlaçarão num providencialíssimo qualquer Campeonato do Mundo de Futebol organizado sob a égide protectora dos nossos vizinhos, que à nossa gentalha será servido em denodadíssima bandeja dourada.
O resto, aquilo pequeníssimo: as estruturas, a seriedade das competições nacionais, a preparação e formação de novos jogadores de selecção, o profissionalismo federativo, ou as políticas desportivas efectivas – isso serão contas de outros rosários que não influenciam o caminho dos nossos deuses do futebol, nem vêm ao talhe de uma qualquer foice.
Madail e Laurentino são o melhor que temos e teremos, uma Santíssima Aliança de “Grandes Almas” que salvarão o nosso futebol nacional…! Eles são os sumos e óptimos deuses, potentíssimos, omnipotentíssimos, misericordiosíssimos e justíssimos, secretíssimos e presentíssimos, belíssimos e fortíssimos, estáveis e inapreensíveis, imutáveis e mudando todas as coisas, nunca novos, nunca velhos, renovando todas as coisas, sempre em acção e sempre quietos, sustentando, e enchendo, e protegendo, criando, e alimentando, e completando, procurando (obrigado a Santo Agostinho que assim via o “Mais do Mais” há muitos séculos).
Deus seja louvado por nos dar semelhante benesse, sapiência e prudência com estes Madail e Laurentino (M&L, o nosso “Mel e Leite” como na Bíblia Sagrada)!
J. Pinto Correia, Economista
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