quarta-feira, 16 de março de 2011

MiseravelMente: A Crise da Mente Perversa!

A crise política está instalada. A mente perversa que se embebedou de poder armadilhou-se a si-mesma e a Portugal. Pensou, mal, muitíssimo mal, que era dona dos portugueses. Que não tinha de dar contas aos órgãos da democracia nacional. Fez tudo ao arrepio das regras da democracia política do regime. Deixou de ter consciência dos valores que matriciam a vida democrática e constitucional. Emborcou-se de ilusão, separou-se da realidade a que devia obedecer. Em inefável perversidade e contrariando o nome do regime e a soberania que reside sempre na Nação. A sofreguidão do poder cegou a “senhoria”. Tornou-se um novo “Rei Sol”, imaginou-se único detentor de todos e do mais que fosse. Quis manter-se a todo o custo. Não avaliou os “pormaiores” das suas decisões solitárias, apressadas, na volúpia insaciável de se afirmar como todo-poderoso. Instalou a crise política que a partir de hoje é indisfarçável e parte da agenda nacional. O homem passou todos os limites. Nem sequer deu conta do que tinha feito. Este modo de fazer as coisas é típico de uma personalidade democraticamente dúbia. Sem capacidade de tomar conta prévia das consequências destes actos completamente inaceitáveis e despropositados. Que não são de um verdadeiro democrata e de um socialista que preza a democracia como regime político a salvaguardar em todas as circunstâncias. Mas não nos enganemos, não embarquemos nos equívocos e nas truculências que aparentam ser completamente despropositadas. Não, não, tudo aponta para uma estratégia bem armadilhada e suicidária da Nação. A luta de vida ou morte na busca da minimamente provável sobrevivência do “Principezinho da Mentirolândia” fê-lo jogar tudo e todos. Acossado dentro e fora da fronteira o “Infalível” lançou-se uma desesperada luta contra o tempo e os tempos. E atirou a democracia para um buraco sem fundo nem retorno. Por tudo isto, que é tudo e o seu pior, o homem, o engenheiro intocável e independentíssimo de tudo e todos, tem de ir-se embora. Depois desta manobra colossal e imperdoável não pode haver quaisquer contemplações. Manter esta personagem no poder, qualquer que ele fosse, era desprestigiar definitivamente o regime democrático e menosprezar o significado inerente que nele têm as suas instituições fundamentais. Desde o Presidente da República, à Assembleia da República e aos partidos políticos que expressam, tanto quanto possível, a vontade dos eleitores. Declarada esta guerra à democracia e a Portugal pelo responsável principal desta fracassada governação que trouxe Portugal ao precipício económico, financeiro e social, a Nação vai ter proximamente de colocar um fim ao poder apodrecido do "Socratismo" e ao seu pequeno e irresponsabilíssimo fautor, por consequência! Miserável mente que tão longe foi no seu despropósito de exercer o poder que lhe fora confiado eleitoralmente por parte da Nação Portuguesa.

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