Fernando Nobre tem uma vida de muitos anos de trabalho dedicado ao serviço das causas humanitárias, do apoio a seres humanos em desespero e grave sofrimento, e até também mais recentemente pela afirmação dos direitos humanos. Tudo isto tem sido feito pela organização que fundou, a AMI, que leva a ajuda solidária e de extrema urgência e necessidade até muitas partes do Mundo onde se verificam situações de franca deterioração das condições de vida e de sobrevivência e a morte espreita muitos seres humanos indefesos e frágeis. Fernando Nobre é um português do Mundo que tem ideais, princípios e valores por que se bate e trabalha com ardor, exigência, dureza extrema, sempre em favor dos mais desprotegidos e carentes. Faz todo este seu trabalho com um autêntico espírito missionário, porque acredita que tem o dever moral superior de ajudar a aliviar o sofrimento, salvar da morte outros seres humanos, ou de dar auxílio para construir um Mundo menos angustioso, miserável e trágico. E é assim, imbuído destes ideais e valores de serviço da causa da humanidade ao longo de décadas da sua vida de médico solidário, que escolhe agora vir a servir os portugueses na nossa “Casa da Democracia”. Sem que para tal tenha de se autolimitar no seu espaço de afirmação e de busca de soluções que afirmem aquilo que sempre o caracterizou e por quer continuar a bater-se com denodo e confiança. Fernando Nobre pode ser uma lufada de ar puro na nossa Assembleia da República numa época trágica como a que o País e a Nação vão atravessar. Porque será uma voz audível em defesa da honradez e coerência moral na política, da afirmação da credibilidade das soluções para minorar o sofrimento dos mais fracos, e da afirmação de um espírito de e ao serviço do bem comum. Tudo isto é muito, diferente de tudo o quanto de infeliz tem vindo a acontecer a Portugal, e permitirá a Fernando Nobre reafirmar no Parlamento nacional toda a sua nobreza e desprendimento das vantagens pessoais, o que constitui um traço perceptível e amplo de toda a sua vida de defesa e patrocínio de causas grandes da humanidade.
José Pinto Correia, Economista
Sem comentários :
Enviar um comentário